Então finalmente eu fui pro lado Agile da força. Na verdade isso era inevitável, só faltava o impulso final para decolar. Mas antes, vale contar a história.
Em novembro do ano passado foi-me atribuída os cargos de Diretor de TI e Diretor de GQ (Garantia de Qualidade) dentro da Intacto. Abrindo um parêntese, para quem não sabe a Intacto é a empresa da qual faço parte e sou sócio fundador a mais de 3 anos. Por trás destes nomes pomposos estava embutida duas vontades da empresa: Primeiramente, formalizar e aprimorar o controle sobre o processo de desenvolvimento nas duas principais áreas da empresa (Fábrica de Sofware e TV Digital) e aumentar a qualidade dos produtos gerados pela empresa. Sob esta responsabilidade (juntamente com a liderança de um grande projeto que estava à meu encargo) tivemos o início da implantação de algumas políticas de controle dentro da empresa. Estas políticas foram benéficas e trouxeram um maior grau de controle para os líderes dos projetos, e uma maior visibilidade dos mesmos para toda a equipe. Juntamente tomamos medidas para a criação de uma base de conhecimento afim de consolidarmos as lições aprendidas nos projetos, bem como os treinamentos, cursos e workshops desenvolvidos dentro da empresa. Enfim, trabalhamos muito e tivemos um bom resultado.
Porém, nem tudo estava bem, desde sempre faltava algo. Todos sabíamos o que estávamos fazendo, os porquês, e agora tínhamos uma maior visibilidade disso. Mas faltava algo para unir tudo isso, e este algo nos foi interpretado pela formalização do nosso processo de desenvolvimento. Desde a fundação da empresa, devido a nossa formação acadêmica, temos seguido um processo bastante similar ao RUP, sempre foi uma intenção a formalização e documentação do nosso próprio processo. Porém devido a sermos uma equipe pequena e em contante evolução, nossos esforços acabavam por não tendo frutos junto aos documentos gerados. Bem, desde que foi lançado o OpenUP este me agradou bastante. Sua estrutura simples e leve, bastante focada em produtos rápidos me atraiu bastante. Acredito que esse foi meu primeiro passo efetivo dentro do mundo Agile.
Bem, desde o início deste ano a empresa se encontra em um bom ritmo de crescimento. Nossa equipe mais experiente se mantém, gerando bons resultados, os novos colaboradores foram se adaptando bem ao ambiente, e as ferramentas utilizadas se mostraram de grande valia. Porém neste cenário, agora mais maduros e com um esboço de processo em andamento, não nos é mais permitido adiar a formalização de nossas práticas. Então, à um mês me foi atribuída esta tarefa, minha primeira reação foi retomar meus estudos do OpenUP e juntar com o conhecimento que nos tinha sido gerado dentro da empresa. Até momento está indo muito bem estas definições, e minha crença é que teremos uma versão beta para ser apresentada a equipe no próximo mês e espero bons resultados.
Mas depois de tudo que foi dito, você se pergunta : "Onde diabos tem Agile nessa história ?". E aí que vem o complemento a tudo isso. No início desta última definição estava eu tentando fazer o que qualquer pessoa vidrada e sem noção da realidade faria ao começar a ler sobre processos. Me vi escrevendo checklists, modelos de documentos, e em pouco tempo me vi desanimado na tarefa que me foi dada. Não me parecia certo tudo o que estava fazendo, parecia que eu ia colocar pesos de chumbo no encalço de uma equipe que sempre respondeu satisfatoriamente. Já faz um bom tempo que leio sobre Agile e processos de desenvolvimento em listas e blogs e nos últimos tempos o números de cases de sucesso vem aparecendo de forma crescente. Por causa destes cases tive uma certa afinidade com o Scrum. E como dito anteriormente só me faltava um estalo para que toda essa sopa de informação começasse a fazer sentido. Este estalo acabou me vindo com o post do Guilherme Chapiewski veio a inspiração que faltava. Desta inspiração me surgiu 2 vontades: Primeiro em finalizar uma versão light do nosso processo, formalizando o que fazemos hoje e aprimorando o já é feito. E em segundo que eu queria experimentar o Scrum na empresa.
Para a primeira vontade foi fácil, fiz um post no grupo Agile-Brasil onde me foram dadas as dicas para juntar o OpenUP e o Scrum. E para a segunda vontade basta aguardar um pouco. Atualmente me encontro no fim de um projeto e iminência de alguns novos, por tanto tenho tempo de estudar, me preparar um pouco melhor e preparar minha equipe para colocarmos o Scrum em prática no próximo projeto. Minha idéia é fazê-lo por partes, primeiro tentarei estabelecer o conceito de Sprint e de Daily Meeting. Vamos com calma para que todos possam ir engolindo em pequenas doses, e assim possamos apertar nossos parafusos com o tempo.
Bem é isso, post grande e bem próximo do anterior (essa nem eu esperava). Mas tem sido dias de bastante animação. Quando as coisas funcionam e parecem estar nos eixos, nossas espectativas sobem e nos enchem de esperanças e vontade de trabalhar.
E é por isso que digo :
Em novembro do ano passado foi-me atribuída os cargos de Diretor de TI e Diretor de GQ (Garantia de Qualidade) dentro da Intacto. Abrindo um parêntese, para quem não sabe a Intacto é a empresa da qual faço parte e sou sócio fundador a mais de 3 anos. Por trás destes nomes pomposos estava embutida duas vontades da empresa: Primeiramente, formalizar e aprimorar o controle sobre o processo de desenvolvimento nas duas principais áreas da empresa (Fábrica de Sofware e TV Digital) e aumentar a qualidade dos produtos gerados pela empresa. Sob esta responsabilidade (juntamente com a liderança de um grande projeto que estava à meu encargo) tivemos o início da implantação de algumas políticas de controle dentro da empresa. Estas políticas foram benéficas e trouxeram um maior grau de controle para os líderes dos projetos, e uma maior visibilidade dos mesmos para toda a equipe. Juntamente tomamos medidas para a criação de uma base de conhecimento afim de consolidarmos as lições aprendidas nos projetos, bem como os treinamentos, cursos e workshops desenvolvidos dentro da empresa. Enfim, trabalhamos muito e tivemos um bom resultado.
Porém, nem tudo estava bem, desde sempre faltava algo. Todos sabíamos o que estávamos fazendo, os porquês, e agora tínhamos uma maior visibilidade disso. Mas faltava algo para unir tudo isso, e este algo nos foi interpretado pela formalização do nosso processo de desenvolvimento. Desde a fundação da empresa, devido a nossa formação acadêmica, temos seguido um processo bastante similar ao RUP, sempre foi uma intenção a formalização e documentação do nosso próprio processo. Porém devido a sermos uma equipe pequena e em contante evolução, nossos esforços acabavam por não tendo frutos junto aos documentos gerados. Bem, desde que foi lançado o OpenUP este me agradou bastante. Sua estrutura simples e leve, bastante focada em produtos rápidos me atraiu bastante. Acredito que esse foi meu primeiro passo efetivo dentro do mundo Agile.
Bem, desde o início deste ano a empresa se encontra em um bom ritmo de crescimento. Nossa equipe mais experiente se mantém, gerando bons resultados, os novos colaboradores foram se adaptando bem ao ambiente, e as ferramentas utilizadas se mostraram de grande valia. Porém neste cenário, agora mais maduros e com um esboço de processo em andamento, não nos é mais permitido adiar a formalização de nossas práticas. Então, à um mês me foi atribuída esta tarefa, minha primeira reação foi retomar meus estudos do OpenUP e juntar com o conhecimento que nos tinha sido gerado dentro da empresa. Até momento está indo muito bem estas definições, e minha crença é que teremos uma versão beta para ser apresentada a equipe no próximo mês e espero bons resultados.
Mas depois de tudo que foi dito, você se pergunta : "Onde diabos tem Agile nessa história ?". E aí que vem o complemento a tudo isso. No início desta última definição estava eu tentando fazer o que qualquer pessoa vidrada e sem noção da realidade faria ao começar a ler sobre processos. Me vi escrevendo checklists, modelos de documentos, e em pouco tempo me vi desanimado na tarefa que me foi dada. Não me parecia certo tudo o que estava fazendo, parecia que eu ia colocar pesos de chumbo no encalço de uma equipe que sempre respondeu satisfatoriamente. Já faz um bom tempo que leio sobre Agile e processos de desenvolvimento em listas e blogs e nos últimos tempos o números de cases de sucesso vem aparecendo de forma crescente. Por causa destes cases tive uma certa afinidade com o Scrum. E como dito anteriormente só me faltava um estalo para que toda essa sopa de informação começasse a fazer sentido. Este estalo acabou me vindo com o post do Guilherme Chapiewski veio a inspiração que faltava. Desta inspiração me surgiu 2 vontades: Primeiro em finalizar uma versão light do nosso processo, formalizando o que fazemos hoje e aprimorando o já é feito. E em segundo que eu queria experimentar o Scrum na empresa.
Para a primeira vontade foi fácil, fiz um post no grupo Agile-Brasil onde me foram dadas as dicas para juntar o OpenUP e o Scrum. E para a segunda vontade basta aguardar um pouco. Atualmente me encontro no fim de um projeto e iminência de alguns novos, por tanto tenho tempo de estudar, me preparar um pouco melhor e preparar minha equipe para colocarmos o Scrum em prática no próximo projeto. Minha idéia é fazê-lo por partes, primeiro tentarei estabelecer o conceito de Sprint e de Daily Meeting. Vamos com calma para que todos possam ir engolindo em pequenas doses, e assim possamos apertar nossos parafusos com o tempo.
Bem é isso, post grande e bem próximo do anterior (essa nem eu esperava). Mas tem sido dias de bastante animação. Quando as coisas funcionam e parecem estar nos eixos, nossas espectativas sobem e nos enchem de esperanças e vontade de trabalhar.
E é por isso que digo :
"Let's Agile UP"