Pular para o conteúdo principal

Twitter Trial

Hoje fazem 15 dias que fui para o twitter, então vou falar um pouco dessa experiência e de como ela tem sido. Pra quem for ler, saiba que estas são as minha impressões pessoais sobre a ferramenta, e por isso seu experimento pode obter resultados inesperados.

Eu me considero lento em absorver novas ferramentas. Mas isso faz parte do meu jeito de lidar com as coisas, gosto de estudar e analisar antes de mergulhar. Antes de entrar no twitter eu estudei a ferramenta, procurei muitas opiniões. Nenhuma me levou a visualizar utilidade para mim ou ao menos gostar da ferramenta. O twitter sempre se apresentava como uma mistura de rede social e rss. Em resumo, uma ferramenta que não me agrada e outra que me agrada bastante. Mas após a entrada da Intacto (@IntactoSoftware) na ferramenta, decidi entrar também e ver como funcionava na pele (@nukdf). Seguem então minhas impressões e dicas para quem ainda vai entrar neste universo.

Seguir

Esse é o ponto principal do twitter. Se você está na ferramenta você segue alguém. A grande questão é quem seguir e porque seguir. Aqui fica a cargo de cada um definir suas preferências, mas não se distancia muito de como você povoa seu RSS com os feeds que mais lhe interessam na blogosfera.
No twitter, temos diversas pessoas tuitando sobre os mais diversos assuntos. Nesses meus 15 primeiros dias adicionei apenas pessoas que ou eram próximas ou que já conhecia seu conteúdo de outros lugares (blogs, listas, etc). Com alguns eu acertei, com outro errei. E com isso fui adicionando e removendo conforme foi indo.
Muitas pessoas tuitam com uma freqüência enorme, outras menos. Uns falam de trivialidades outros sobre assuntos mais relevantes. E ainda temos as pessoas que simplesmente não tuitam, apenas seguem.
Existem muitos perfis que apenas tuitam os posts de seus blogs. Para mim este não é o grande forte da ferramenta. Bons blogueiros sabem usar o twitter para divulgar suas opiniões mais "rápidas" e compartilhar coisas que possam interessar seus leitores. Utilizando melhor a ferramenta.
Escolher quem seguir é o ponto chave para saber se você vai tirar bom proveito ou não da ferramenta.

Os 140 caracteres

Se você tem algo interessante para divulgar, talvez o twitter seja um bom lugar para fazê-lo. Assim como os blogs, flogs e comunidades em redes sociais, para se divulgar informações no twitter bem, deve-se definir quem será seu público alvo. No caso do twitter, por usar característica mais voltada para "redes sociais" isto pode ser mais nebuloso que em outras ferramentas. Porém, tenha em mente que caso você fique divagando no twitter sobre aonde você vai a cada instante, aquele link interessante sobre novas metodologias de desenvolvimento pode acabar não sendo visto. E este tipo de mix pode atuar contra você.
Aqui também vale um pouco de experimentação, é tão fácil de se postar e se ver entre trivialidade que eu mesmo me vi postando coisas que não devia nestes 15 dias de uso. Mas o bom senso é algo que nos ajuda em todos os lugares.

Ferramentas

Nem experimentei usar o twitter na sua interface natural. Já de cara não me agradou e pareceu que não ia me agregar muitos recursos. Por isso já procurei de cara uma ferramenta para me ajudar a organizar essa bagunça.
Hoje estou usando o TwitterDeck e estou satisfeito. A ferramenta tem alguns pontos a melhorar, mas atende ao que necessito. Um de seus recursos mais interessantes é o de cadastrar uma pesquisa e receber a notificação de twits que casam com o que você busca. Mas este recurso também existe em outras ferramentas.
Existem muitas outras por aí (Twitterrific, Twitterfox/Echofon, HootSuite) acho que cabe a cada um descobrir qual tem os recursos que realmente lhe interessam.

Conclusão

Bem, ainda estou experimentando a ferramenta. Já obtive bons resultados neste experimento e já tive minhas decepções. Mas até agora justifica continuar seu uso.


Postagens mais visitadas deste blog

A experiência de software

Hoje em dia está muito em voga se falar sobre o desenvolvimento de produtos e serviços de software. Sendo assim as iniciativas e startups estão alta. Mas para quem está no mercado de Brasília (e de alguns outros centros do país) como eu, sabe que a prestação de serviços nas famigeradas "Software Houses" ( me recuso a chamar de Fábricas de Software ) é bem comum. Porém, este trabalho costuma ser renegado ou, como eu vejo, tratado sob um ponto de vista um pouco equivocado. Uma fábrica de software artesanal Onde se enganam tais pessoas é em que elas estão vendendo. Muitas empresas acreditam, de fato, que vendem software. Eu porém digo que isso é não de todo verdade. Se você é um prestador de serviços e constrói software sob demanda, você não vende apenas o software. Aqui não me refiro aos milhões de outros "artefatos" que são empurrados goela abaixo entregues aos nossos clientes. O que vejo é que vendemos algo que não está limitado ao software que vai pra mão (ou se

TDD como ferramenta de aprendizado

Na penúltima sessão do DojoBrasilia surgiu a seguinte questão: Será que o TDD não atrapalha no aprendizado de novas tecnologias?  A grande questão girava em torno de que o respeito estrito as regras ao TDD tornariam o aprendizado lento e enviesado. Isso por que você estaria focado em passar o teste o que estaria limitando sua velocidade no aprendizado na tecnologia, bem como a visão do objetivo final. Caso do dojoBrasília No caso da sessão que levantou a questão acho que o principal sentimento de "lentidão" se deve a grande carga de tecnologias novas que estavam envolvidas. Escolhemos iniciar um problema conhecido em não uma, mas várias tecnologias ( Backbone.js , Undescore , CoffeeScript , Jasmine , etc). Ao final da sessão a sensação de pouco avanço era justificada pelo tempo gasto compreendendo as tecnologias em questão. A sessão seguinte não obteve o avanço que muitos esperavam. Mas nela podemos ver como o uso de TDD compensou. Tínhamos apenas 4 cas

De Híbrido a 100% remoto - o caso da bxblue

A bx nasceu como uma empresa remota. Durante os primeiros 18 meses, os três fundadores --  eu, Guga e Roberto -- trabalhamos de nossas casas. Passado esse período inicial de maturação da idéia, nosso time começou a crescer, e acabamos optando por seguir um modelo híbrido. Nele tecnologia e marketing permaneceram remotos porém nosso time de atendimento e vendas ficou atrelado ao nosso escritório. Mas, como em muitas outras empresa, isso mudou nas últimas três semanas. Depois de tantos anos, nos tornamos uma empresa 100% remota. O O grande incentivo veio da situação que vivemos no mundo atualmente. Tendo o isolamento social como uma medida necessária a todos que tem o privilégio de poder fazê-lo, era nossa responsabilidade fazer tal mudança. Pois minha intenção aqui é contar um pouco tem sido essas 3 semanas que marcam o começo de um período que a ainda tem muito pela frente. Porque Híbrido? Antes, deixe-me explicar por que escolhemos o caminho de ser uma empresa híbrida, tendo na