Duas semanas atrás vivi uma realidade que levaria muitos a perder os cabelos - meu celular morreu. Ele descarrregou na manhã da segunda feira. Isso resumiu o restante do meu dia a inúmeras de tentativas frustradas de trazê-lo de volta ao mundo dos vivos. Durante um período de pouco mais que seis horas o movimento invonluntário de verificar se tinha recebido alguma notificação se repetiu por inúmeras vezes, encontrando como resposta apenas o vidro negro refletindo minha expressão tristonha.
Mas nada temam, Ao final do mesmo dia voltei a usar meu velho Nexus One¹, voltando do exílio para me ajudar até chegar uma alternativa definitiva.
Quem lê esse relato deve imaginar que eu não consigo me descontectar. Na realidade, comigo ocorre algo mais distante disso, já que me policio bastante acerca das interupções provocadas pela rede no meu dia a dia. Não recebo notificações de Whatzapp diretamente, meu email é verificado apenas algumas vezes por dia e nas minhas viagens eu abandono, quase que por completo, o uso da rede.
Mas se é assim, por que essa perda me causou tanto incômodo se eu consigo me distanciar tão facilmente? Acredito que a resposta esteja em meus hábitos e nas minhas expectativas. Durante um dia normal da semana meu cérebro já está condicionado a receber notificações da família, amigos e projetos. Estar longe disso traduz em mudar a forma como eu entendo que um dia deve ocorrer. Dazendo com que a minha mente comece a trabalhar pessado em buscar de alternativas (a um custo maior da minha atenção).
Outro exemplo deste tipo de ocorrência eu vivo periódicamente no meu hábito de praticar a corrida. A seis anos atrás quando comecei eu simplesmente vestia o tênis e saia para a pista. Com o tempo me habituei ao Ipod, e em seguida ao celular. Neste tempo, por algumas vezes, perdi a vontade de sair pra correr pelo simples fato do celular estar sem bateria. Isso, mesmo apesar, deste ser o recurso menos necessário para a atividade. Mas estando ele já inserido naquela rotina, fica difício dissociá-lo como requerido para tal.
Essas expectativas agem em diversas partes da nossa vida, seja no trabalho ou em ocasiões pessoais. Nós acabamos por esperar as benesses que os "mimos" tecnológicos nos trazem, e quando esses falham, nós não sabemos o que fazer.
E você? O que você não consegue fazer sem a tecnologia hoje?
¹ Rodando "apenas" apps rodando, quase me deu vontade de não abandonar meu N1 e suas 20h de bateria durante o dia.
Mas nada temam, Ao final do mesmo dia voltei a usar meu velho Nexus One¹, voltando do exílio para me ajudar até chegar uma alternativa definitiva.
Quem lê esse relato deve imaginar que eu não consigo me descontectar. Na realidade, comigo ocorre algo mais distante disso, já que me policio bastante acerca das interupções provocadas pela rede no meu dia a dia. Não recebo notificações de Whatzapp diretamente, meu email é verificado apenas algumas vezes por dia e nas minhas viagens eu abandono, quase que por completo, o uso da rede.
Mas se é assim, por que essa perda me causou tanto incômodo se eu consigo me distanciar tão facilmente? Acredito que a resposta esteja em meus hábitos e nas minhas expectativas. Durante um dia normal da semana meu cérebro já está condicionado a receber notificações da família, amigos e projetos. Estar longe disso traduz em mudar a forma como eu entendo que um dia deve ocorrer. Dazendo com que a minha mente comece a trabalhar pessado em buscar de alternativas (a um custo maior da minha atenção).
Outro exemplo deste tipo de ocorrência eu vivo periódicamente no meu hábito de praticar a corrida. A seis anos atrás quando comecei eu simplesmente vestia o tênis e saia para a pista. Com o tempo me habituei ao Ipod, e em seguida ao celular. Neste tempo, por algumas vezes, perdi a vontade de sair pra correr pelo simples fato do celular estar sem bateria. Isso, mesmo apesar, deste ser o recurso menos necessário para a atividade. Mas estando ele já inserido naquela rotina, fica difício dissociá-lo como requerido para tal.
Essas expectativas agem em diversas partes da nossa vida, seja no trabalho ou em ocasiões pessoais. Nós acabamos por esperar as benesses que os "mimos" tecnológicos nos trazem, e quando esses falham, nós não sabemos o que fazer.
E você? O que você não consegue fazer sem a tecnologia hoje?
¹ Rodando "apenas" apps rodando, quase me deu vontade de não abandonar meu N1 e suas 20h de bateria durante o dia.